segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

The Rock Horror Picture Show



























Em uma época em que rock´n roll era o estilo musical; em que travestis não era apenas uma opção sexual, e sim normal; em que o sexo e o prazer eram os mais deliciosos delírios – dá uma musical legal, não? – fora lançado um musical que retratava muito desta época de rebeldia: The Rocky Horror Picture Show – não fora traduzido aqui no Brasil – onde, do início ao fim, somos apresentados a um verdadeiro show.

Raramente, vemos um musical assim. Repleto de humor e músicas variadas, como a dança do tempo, a melhor das músicas, e muito mais... Quando o filme inicia somos apresentados a Janet (Sarandon) e Brad (Bostwick), um casal comum que se ama, porém ainda não provaram do fruto proibido. Chegando lá, são recebidos por Frank-N-Furter (Curry, a melhor atuação do filme), um transexual da Transilvânia. Lá, muitas surpresas irão por vir.

O talento de Tim Curry foi fundamental para o equilíbrio desta interessante produção, sem sua atuação o filme perderia a graça. São seus, os melhores momentos do filme. Temos também uma Susan Sarandon em início de carreira – e sexy também! – e talentosamente, ela interpreta Janet como uma inocente mulher que, ao longo do filme, descobre que pode ser muito mais que isso. Enquanto Barry Brostwick interpreta o noivo de Janet, o Brad, ele interpreta bem o personagem. O resto dos atores estão bons também no papel.

As músicas são bem amarradas e as melhores do filme, são, sem dúvida nenhuma, a interpretada por alguns travestis, a “Dance Warm” e também a interpretada por Meat Lof, cujo nome escapou agora e também tem a “Touch-Me”, quando Susan Sarandon tenta seduzir Eddie. Sim, os números musicais são legais, nada comparado a coreografia de Hair, mas são curiosas.































Embora o filme seja divertido e interessante, a fotografia deixa a desejar; os efeitos visuais são típicos da época, não digo ruins, mas também não digo ótimos – O Mágico de Oz, por exemplo, contando com aqueles efeitos impressionantes para a época, 1939... Mas não há como comparar, são histórias e épocas diferente – mas os raios desta produção são desenhos, por assim dizer, um desenho como Batman ou qualquer outro tem raios até melhores que este, mas deixa...

Por mais que The Rocky Horror Picture Show – sem tradução aqui no Brasil?! – representou uma mudança cinematográfica, e nos cinemas ele é exibido até hoje em sessões da meia-noite e todos o assistem de pé. Também, é um verdadeiro show cinematográfico. Um espetáculo do cinema.

QUARTA - 15/12 - 19H ANFITEATRO JOÃO CARRIÇO 

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