quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Paulo Emílio Salles Gomes




“Dar as costas ao cinema brasileiro é uma forma de cansaço diante da problemática do ocupado e indica um dos caminhos de reinstalação na ótica do ocupante. A esterilidade do conforto intelectual e artístico que o filme estrangeiro prodiga faz da parcela de público que nos interessa uma aristocracia do nada, uma entidade em suma muito mais subdesenvolvida do que o cinema brasileiro que desertou.” 

(Cinema: Trajetória no Subdesenvolvimento, SALLES GOMES, Paulo Emílio, Paz e Terra, 1986, 2ª edição)

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